sábado, 28 de janeiro de 2012

De repente, caiu!



Quando a catástrofe nos pega de surpresa
Quando assistimos as notícias do Plantão da Rede Globo, logo paramos para ver qual foi a catástrofe. Mas, estamos distantes dela, por isso, ficamos chocados, porém, não abalados. Viver é correr riscos. Não sabemos quando a natureza vai “gritar” nem quando o homem vai ter uma atitude inusitada. O que podemos controlar é muito pouco em vista do que atenta contra as nossas vida diariamente.
A queda dos prédios de 10 e 20 andares mais o imóvel de quatro pavimentos demonstra como não temos o controle de nossa vida. É claro que temos em nossas mãos a responsabilidade de evitar situações como essa. Para isso, existe a fiscalização e as regras a serem cumpridas. Segundo o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea) obras “ilegais”, sem registro no conselho ou na prefeitura, estavam sendo realizadas no 16º andar.
Porém, os dezenove desaparecidos e as três vítimas da catástrofe não poderiam imaginar que o prédio onde eles estavam pudesse estar fora das normas de fiscalização. Também não se sabe se realmente foi o “problema estrutural” responsável pela catástrofe – apesar de que não foi constatado vazamento de gás, nem uma explosão. Eles não sabiam de nada, talvez até se sentissem mais seguros dentro daqueles prédios do que na rua. Seguros e investindo na carreira profissional. As aulas de informática seriam das 18h às 21h. Tudo estava sob controle. Na agenda, o horário das aulas e tema a ser estudado. Mas, por volta das 20h30, a aula foi interrompida catastroficamente.
Concluo com mais certeza de que a vida é frágil demais. Se não é o Criador e melhor Escritor da história da humanidade para controlá-la não poderá ser mais ninguém.Deus é quem tem o controle das nossas vidas. Questioná-lo por que permitiu que essas pessoas morressem de tal forma é o mesmo que mandar com que Ele torne o mundo um lugar tipo o céu. A verdade é que “no mundo passarei por aflições” e a vida eterna encontramos em Jesus, a única solução para vencermos a morte.
Para nós que estamos vivos, fica a certeza de que o Senhor é quem nos guarda. Guarda a nossa entrada e saída. “Mil cairão ao nosso lado e nós não seremos atingidos”. Mas, em todas essas coisas, “os nossos dias foram contados por Deus” e somos “peregrinos” nesta Terra. Cabe a nós orarmos pelas famílias que foram abaladas pela catástrofe e clamarmos ao Senhor que salve cada vida, para que “não pereçam, mas tenham a vida eterna”.
:: Stephanie Zanandrais
stephanie.zanandrais@lagoinha.com
Foto: Repórter/Vladimir Platonow/ABr

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Angústia no peito

ISAÍAS 38.1-22

Somente em Deus, ó minha alma, espera silenciosa; dele vem a minha salvação. (Sl 62.1.)


O Rei Ezequias tinha apenas trinta e nove anos quando adoeceu de uma enfermidade mortal. O coração se enchera de angústia ante a possibilidade de morrer tão jovem e sem ter um filho como herdeiro do trono de Israel. Deitado na cama, voltou o rosto para a parede e chorou. Era o que lhe restava fazer. Chorar apenas nem sempre traz conforto, mas chorar diante do Senhor sempre dá resultado.

E, conforme as palavras de Isaías, Deus ouviu as suas orações e viu as suas lágrimas. E o rei foi sarado. Um sinal maravilhoso fora dado para confirmar o milagre: no relógio de Acaz, a sombra haveria de retroceder dez graus, ou seja, a Terra iria parar seu movimento de rotação e ainda retroceder. Isso era algo realmente impossível de acontecer. Mas, para Deus, nada é impossível. O Senhor opera sinais e maravilhas no céu e na Terra. Aleluia!

Diante das provações, temos duas atitudes a tomar, dois caminhos a seguir. A escolha é nossa. Podemos olhar para o alto, buscar a face do Senhor e, em suas promessas, descansar e crer. Ou então nos angustiar ante a expectativa de perdas. Assim, a preocupação impedirá os olhos de verem as oportunidades do presente. É bem melhor deixar as águas refrescantes da Palavra de Deus lavarem o coração de toda a angústia e autocompaixão. Então, como colírio para os olhos, a fé nos conduzirá a ver as respostas do Pai.


PAI DE AMOR, COLOCAMOS DIANTE DE TI AS NOSSAS ANSIEDADES E NOSSAS DORES. DÁ-NOS A BEBER DAS TUAS FONTES DE ÁGUAS VIVAS, E QUE A FÉ EM TUAS PROMESSAS ANIME O NOSSO CORAÇÃO. AMÉM.




Por Ângela Valadão Cintra

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Barro



Somos apenas o barro; só o Oleiro pode definir e criar a melhor forma e o tipo do vaso

Deus tinha um plano para seu povo, por isso informou ao profeta Jeremias o que estava para fazer. Os israelitas desobedeceram a Deus e em seu zelo pela nação, ele estava resolvido a enviá-los para o cativeiro como forma de purificação. Sendo assim, Deus manda Jeremias fazer uma visita à casa do oleiro. Chegando lá, ele começa a observar o trabalho, e assim vem a palavra de Deus ao profeta: “Eu sou o oleiro, vocês são o barro”. Da mesma forma que o oleiro estava concentrado em sua tarefa. Deus também concentrava suas ações para que as pessoas pudessem chegar cada vez mais perto dele. Mas, devido à sua desobediência, elas precisavam se purificar – isso fazia parte do projeto de Deus.

No tempo de hoje, podemos notar que em um dado momento o vaso que o oleiro estava fazendo se estragou. Não sabemos por que razão isso aconteceu. Talvez, uma das causas foi o fato de que o barro ainda estava um pouco duro, precisando ser amassado por mais tempo para atingir a textura necessária. O oleiro precisou destruir o que já havia feito para poder começar tudo de novo.

Quando isso acontece com as pessoas, Deus, como bom oleiro, também recomeça seu trabalho em nossa vida espiritual. O vaso que somos nós, se quebra muitas vezes. Talvez isso se deva ao fato de que a matéria-prima (nossa vida) precisa ser amassada um pouco mais até atingir o ponto que ela fique moldável, por assim dizer. Deus usou o cativeiro para moldar o povo de Israel. Do mesmo modo, Deus usa as mais diversas circunstâncias da vida para moldar a cada um de nós, até que nos tornemos um bom vaso segundo a sua vontade.









Fonte: Pão Diário

sábado, 14 de janeiro de 2012

A força do coração

PROVÉRBIOS 4.1-27
Todos os cantores, saltando de júbilo, entoarão: Todas as minhas fontes são em ti. (Sl 87.7.)

À procura de melhores pastagens, um pastor de ovelhas queria atravessar com o seu rebanho para o outro lado do rio. Não havia meios de conseguir que as ovelhas o seguissem através daquela ponte tão precária. Então ele tomou nos braços o cordeirinho da ovelha-guia e o levou para a outra margem. Agora sim. A ovelha-guia, atraída pelos balidos do “pequenino do seu coração”, atravessou a ponte, e atrás dela veio todo o rebanho.

O nosso coração nos conduz para os mais variados lugares e situações. Isso depende da motivação dele, ou seja, o que está ocupando nele o primeiro lugar. Que pensamentos povoam nossa mente? Que tipo de desejos abrigamos em nosso interior? Seremos atraídos na direção dos “apelos” de quem está entronizado em nosso viver. A Bíblia ensina: Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida (Pv 4.23). Aquilo que lemos, assistimos com atenção, ouvimos e aceitamos, passaa fazer parte da nossa vida, fica na nossa mente e irá influenciar nossas decisões.

Como é importante filtrar o que vamos receber em nossa mente! Somente o que é bom, puro, honesto, verdadeiro, de boa fama e que trará algum proveito ou louvor é que deve ocupar nosso pensamento (Fp 4.8). “Não podemos impedir que um pássaro pouse em nossa cabeça, mas podemos impedir que ele faça ninho aí”, disse Lutero. Cuidado com o que você está colocando na mente e para onde o seu coração o está conduzindo!


PAI, AJUDA-ME A TER UM CORAÇÃO PURO PARA QUE EU POSSA VER A TUA GLÓRIA E TE RECONHECER EM TODOS OS MEUS CAMINHOS. AMÉM.




Por Ângela Valadão Cintra

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Desempregado

COLOSSENSES 3.18-25

Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens. (Cl 3.23.)

Certo irmão, fiel ao Senhor e que dava bom testemunho da sua fé, ficara desempregado. Era formado em engenharia civil e excelente profissional. Contudo, como a situação financeira do país era difícil, ele e muitos outros colegas foram dispensados da grande empresa onde trabalhavam. E agora? Espalhou o currículo por várias empresas. Assim, conseguiu trabalho em uma pedreira. Seu trabalho era quebrar pedras, mesmo.

Com roupas grosseiras e gastando muita energia, o nosso irmão engenheiro louvava ao Senhor enquanto trabalhava. Fazia os cortes nas pedras com precisão e cuidado. Então, um dia foi dispensado do trabalho e chamado à sala da diretoria da empresa. Os diretores estavam acompanhando seu desempenho e lhe perguntaram o porquê de tanto esmero num serviço tão simples.

“É porque faço tudo em minha vida como se fosse para o meu Deus. Ele merece o melhor.”

Aquelas palavras foram o bastante para que ele fosse colocado em um cargo de confiança da diretoria. Fora aprovado por Deus e pelos homens.

Há muitos que querem apenas receber – receber de Deus e dos outros – mas não querem dar nada. Desejam apenas saber dos seus direitos, principalmente quando se fala de trabalho. Contudo, não se preocupam em saber dos seus deveres diante do mundo e do Pai celestial. Devemos fazer tudo com amor, oferecendo nosso trabalho a Deus. Recebereis do Senhor a recompensa, é o que nos diz a Palavra (Cl 3.24).

Pense nisto: Você não está desempregado! No reino de Deus há vagas para trabalhadores. Há vagas para os que estão dispostos a honrar o Mestre com dedicação, em qualquer serviço, com todo o coração.


PAI AMADO, RECEBA A NOSSA VIDA E O NOSSO TRABALHO PARA O TEU LOUVOR. DÁ-NOS TEU ESPÍRITO SANTO PARA NOS INSPIRAR A FAZER SEMPRE O MELHOR. AMÉM.





Por Ângela Valadão Cintra