segunda-feira, 29 de novembro de 2010

A sopa preta

GÁLATAS 5.16-25


Mas o fruto do Espírito é... domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.

(Gl 5.22,23.)

A cidade de Esparta, na Grécia antiga, era conhecida por sua disciplina
e pela bravura dos seus soldados. Conta-se que certo monarca, ao visitar a
cidade, quis saber de seu rei qual era o segredo da resistência de seu exército.

Foi-lhe dito que o segredo estava em uma sopa preta que os soldados
tomavam todos os dias nos quartéis. O rei visitante logo quis provar a famosa
sopa. Era intragável. Ele não conseguiu disfarçar uma careta, logo na
primeira colherada.

Então o rei de Esparta lhe disse:
“Essa sopa traz para os nossos soldados o domínio próprio e a disciplina
tão necessários para vencer qualquer inimigo.”
O visitante estava acostumado apenas com as "?" nas iguarias, de agradável
sabor, e nem sempre tão nutritivas. Mas, na guerra, a coisa era bem diferente.
Não havia lugar para conforto ou luxo. A questão era a pátria e dar a vida
por ela. Isso requeria o domínio próprio e a disciplina.
É o Espírito Santo que nos capacita a dominar nossa carne, os impulsos
do pecado, a língua, a mente, etc. O domínio próprio é fruto de sua presença
em nossa vida. Através do louvor, da adoração e da comunhão com Deus,
vamos sendo cheios do Espírito e podemos ter domínio próprio.
Domínio próprio é coragem, coragem para lutar. Para a vitória obter, é preciso dominar o inimigo interior, o “eu” que só quer reinar.

Pai, dá-me mais e mais de ti: da tua santidade, do teu amor, da
tua bondade, da tua alegria, do domínio próprio. De tudo
isso, enche o meu ser.

Amém.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Queremos relembrar o dia 19.11.10 como um dia hístorico para o brasil,
é o centenário (100 anos hoje!) da chegada dos irmãos missionários batistas sueços Gunnar Vingren e Daniel Berg em Belem, irmãos que levaram dos EUA um avivamento do Espírito Santo (movimento pentecostal) ao brasil pela primeira vez.
Depois de uns sete meses na Primeira Igreja Batista de Belem, sairam (em junho 1911)
para formar a igreja Missão da Fé Apostólica / Assembléia de Deus). Ao fato que a irmã
e o irmão estão de volta na região dos paises balticas diversas vezes este ano e este mês em particular, pode ser mais um sinal do amor de Deus de volta para fortelecer as raizes da fé cristã que contagiou o brasil com fé mais fevorosa. Vingren e Berg sairam dos EUA (de Chicago e depois de navio de New York) com muita fé e praticamente sem recursos. Veja um clipe da igreja AD de Belem (documentário):

http://www.centenarioassembleiadedeus.com.br/multimidia/videos.php

Louvamos a Deus por suas vidas como sinal do amor de Deus aos confins da terra.

Oro que que Deus posso continuar fortelecendo as suas vidas, agraçiando ainda
todo seu ministério no brasil aos confins!!!!!



"Sim, coisas grandiosas fez o Senhor por nós, por isso somos alegres...
Aqueles que semeiam com lágrimas, com cantos de alegria colherão.
Aquele que sai chorando equanto lança semente, voltará com cantos
de alegria, trazendo os seus feixes." (Salmo 126:3, 5, 6)"



Joel Wright

domingo, 21 de novembro de 2010

Vivendo como Cristãos Genuínos

Mensagem da Helena...

Há uma frase do escritor irlandês Oscar Wilde que certamente nos inquieta: “Só os tolos não julgam pelas aparências”. Essa frase mede bem o nível de obscuridade por onde anda o conhecimento humano. Assim como Oscar Wilde, que viveu no final do século XIX, o mundo moderno vive mergulhado em falsos conceitos, valores distorcidos e mentirosas afirmações.

Ao obeservar Jesus e meditar em Sua ordem “Não julgueis para que não sejais julgados”, podemos ousar escrever uma outra frase: “Só os santos não julgam pelas aparências”. Aqueles que são chamados cristãos deveriam carregar essa marca: o olhar além da imediata informação, da roupa, da tatuagem, do comprimento ou cor dos cabelos, do piercing; olhar com olhos cheios de ternos afetos de misericórdia para o homem ou mulher pelos quais Jesus também morreu.

Por se fechar em sua arrogância e falsa espiritualidade, muitos que se intitulam “cristãos” ignoram as pegadas de Satanás e concentram sua raiva, desprezo e indignação naqueles que não passam de vítimas das artimanhas dele. É tempo de rastrearmos as pegadas do inimigo e, quando encontrarmos sua presa ferida e agonizante, ao invés de lançarmos um olhar acusador e de desprezo, fazermos o que Jesus faria. Mas, somos capazes de imaginar o que Jesus faria? Que tal, então, nos lembrarmos do encontro de Jesus com a mulher no poço de Samaria (João 4.1-42), ou de Sua reação ao se deparar com a mulher adúltera (João 8.1-11) ou, ainda, de Sua conversa com Pedro depois que este O havia negado (João 21.15-23), e de como Jesus tratou Zaqueu, o cobrador de impostos (Lucas 19.1-9)?

Jesus é a expressão exata do amor e da misericórdia de Deus! Será que realmente podemos ser chamados de “imitadores de Cristo”? É tempo de tirarmos as máscaras, descermos do muro e vivermos genuinamente como cristãos.



Helena Tannure
Clube dos 700.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Liberdade Religiosa: Direito e Conquista.

Liberdade Religiosa

Nosso Direito e Conquista

Neste ano, a “Organização da Conferência Islâmica” (57 países de maioria muçulmana) apresentará mais uma vez, na Assembléia Geral das Nações Unidas, a “Resolução da Difamação da Religião”, que:

1. dá ao Estado o direito de punir quem expressa posições religiosas divergentes da religião oficial;

2. torna a perseguição legal;

3. criminaliza palavras ou ações consideradas ofensivas ao Islã.

4. outorga poder de legitimidade internacional para leis (desses 57 países) que proíbem críticas (blasfêmias) à sua religião.

Participe da petição global realizada pela Missão Portas Abertas acessando o link abaixo. Preencha seus dados (que serão usados exclusivamente para este fim) e ajude a mudar a história triste de milhares de pessoas. Este abaixo-assinado digital será entregue às Nações Unidas em dezembro deste ano. Se puder, envie este e-mail para seus contatos (opção CCO) e também fale com seus conhecidos.

http://www.portasabertas.org.br/freetobelieve


Deus abençoe!

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Sinceridade..22 Anos...


Bem hoje nem sei por onde começar...

Há alguns anos atrás o Senhor me deu o privilégio de ser uma obra de arte, feita por suas mãos.Quando paro para refletir sobre isso meus olhos se enchem de lágrimas, pois como é lindo imaginar que um Deus tão grande e maravilhoso cheio de Poder, Graça, Luz, Santidade e tantos outras qualidades, que mesmo em meio a tanta tristeza, após o acontecimento em que Luficer e outros anjos que também eram seres amados por Ele, tiveram planos errados que os levaram a cair, mesmo assim teve uma grande motivação para descer ate a terra e começar a moldar algo no próprio barro, talvez aos olhos de muitos, uma substancia tão insignificante. Talvez Deus tenha pensado que seres para alegrar seu coração não precisaria serem feitos de luzes e brilhos... e Pensou em se arriscar, fazendo um novo ser com aquilo que era mais barato e comum: o Barro!
Hoje eu completo 22 anos de vida, e quero agradecer a Ele por sua bondade sem fim na minha vida. E por pegar mais um pouquinho de barro e me formar!

Obrigado por descer e sujar suas mãos com aquele barro!

Obrigado por descer, apanhar e sofrer por mim!

Obrigado porque sei que descerá mais uma vez para me buscar!

Não conseguiria viver nem uma dia sem ti Senhor, grato eu sou por está 22 anos do meu lado me conduzindo e me ensinando a ser quem tu queres que eu seja!

Senhor quero pedir perdão, pois a muito tempo não tenho descido como tu fizestes, não tenho lido tua palavra como deveria, não tenho orado como antes e nem sido aquilo que tu queres que eu seja.
Não tenho palavras para agradecer o teu AMOR... Que AMOR.... Não o compreendo ate hoje, me constranjo.

É sem merecer que as suas bênçãos me alcançam.
Hoje posso dizer que tu És realmente um Amigo Fiel.

Que eu possa ser um canal, para levar esse amor que me desperta pela manha para todos aqueles que clamar por ti sem te conhecer.


Henrique

domingo, 14 de novembro de 2010

Mãos, para quê?

MARCOS 3.1-7


De novo, entrou Jesus na sinagoga e estava ali um homem que tinha ressequida uma das mãos. (Mc 3.1.)

Era sábado, e Jesus, como todos os judeus, foi à sinagoga. E ali ensinava ao povo. A lição daquele dia seria a respeito do amor e do sábado. Ele viu um homem que tinha uma das mãos com problema. Estava ressequida, seca, sem vida. Não possuía os complexos, e ao mesmo tempo tão delicados movimentos com os quais estamos tão acostumados, que nem lhes damos valor.

Aquele homem não podia acariciar uma criança, pegar um garfo para levá-lo à boca, assinar um cheque, teclar um computador, nem tocar um instrumento musical. É claro que trouxemos muitas coisas para o nosso contexto atual, mas no nosso século há muita gente também de mão ressequida.

E Jesus mandou que aquele homem viesse para o meio e estendesse a mão. Ao fazê-lo, ela lhe foi restaurada. E os judeus queriam matar Jesus porque ele fazia curas no sábado. Pouco antes, Jesus lhes havia perguntado: É lícito nos sábados fazer o bem ou fazer o mal? Salvar a vida ou tirá-la? A resposta era tão óbvia que até uma criança poderia responder. Mas os corações deles estavam duros para aceitar Jesus e o seu amor.

As mãos daqueles fariseus estavam ressequidas, inativas para o bem. Quantas pessoas ainda hoje estão na mesma situação. Têm mãos, mas não as estendem para fazer o bem. São mãos ressequidas pelo egoísmo. Jesus quer curá-los. É só vir para o meio e estendê-las.

Quando se estende a mão para Jesus, e em seguida para o próximo, você pode ter a certeza da cura. Experimente.

Jesus teve as suas mãos pelos cravos perfuradas,

Para a todos alcançar, foram estendidas, esticadas.

Suas mãos abençoaram crianças, tocaram em leprosos,

Levantaram mortos da mortalha.

Suas mãos nos tocam hoje com amor

Para dar amor, para cura trazer,

Tornar a nossa vida melhor, e felizes nos fazer.


PAI, SEI QUE AS TUAS MÃOS ESTÃO SOBRE O MEU VIVER. POSSO DESCANSAR EM TEU AMOR POR MIM. MAS QUERO, SENHOR, QUE MINHAS MÃOS SEJAM INSTRUMENTOS TEUS DE AMOR, DE SUPRIMENTO PARA AS NECESSIDADES DE MEU IRMÃO. AMÉM.




Por Ângela Valadão Cintra

sábado, 13 de novembro de 2010

A Aventura do Novo

Mensagem Helena Tannure...
(Resumida)

...Quando o bebê está pra nascer, o lugar onde por nove meses ele se desenvolveu e se sentiu confortável fica pequeno e estreito. Tudo se torna difícil e então ele nasce para um lugar espaçoso, com novos desafios e adaptações, mas isso acontece para que ele viva. A vida já começa com o grande desafio do que é novo.

Mudanças não são confortáveis. É muito bom ficarmos onde tudo está correndo bem, onde conhecemos todos e temos a alegria e o privilégio da amizade, do companheirismo e da cumplicidade. Antes eu andava em bando, agora ando em dupla. Antes eu estava como suporte, agora muitas vezes preciso ser suportada.

Talvez você esteja sentindo a pressão das contrações. Você está sendo empurrado para algo novo e às vezes assustador. Não tenha medo, este é o processo da vida! Deixe Deus te trazer para fora do seu lugar de conforto ou talvez comodismo. A vontade dEle é sempre melhor do que a nossa, e, se um dia você se entregou à Ele de fato, sua vida à partir de então passou a ter o que eu chamo de potencial para a maior aventura de todas.

Em Jesus vivemos o inimaginável e o sobrenatural.

Um grande abraço e até a próxima!
Helena!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

"Fiz das minhas tragédias meu ministério”


"Fiz das minhas maiores tragédias o meu maior ministério”
Em entrevista exclusiva ao Portal, Fernanda Brum fala de sua experiência com o aborto, do trabalho do AMGI de preservação da vida, com um recado às mulheres


Se não de todos, ao menos para maior parte do público que sempre a acompanha, seu testemunho de vida já conhecido e sempre uma inspiração e força para continuar em frente na vida, em especial as mulheres. Hoje mãe de dois filhos, Fernanda Brum já passou pela amarga e dolorosa experiência do aborto espontâneo. As curetagens, procedimento cirúrgico que permite restabelecer a saúde e salvar o útero para uma próxima gestação, foram parte nesse processo. Ela passou por quatro. "Tive indicação médica por causa dos embriões mortos em meu ventre. O coração parava de bater após um descolamento de placenta e eu ficava com o embrião morto na barriga, tomando medicamento para induzir a eliminação espontânea do embrião. Algumas vezes lembro-me de ter voltado da anestesia gritando: ‘Meu bebê, meu bebê!’”, detalha Fernanda.

Nessa entrevista que concedeu com exclusividade ao portal Lagoinha.com na ocasião de sua vinda a Belo Horizonte (MG), por conta do evento Noite a Favor da Vida, promovido pelo Ministério AMGI (Apoio às Mulheres com Gravidez Indesejada) da Igreja Batista da Lagoinha, Fernanda Brum fala sim, de sua experiência com o aborto, mas também do próprio trabalho realizado pelo ministério e sua parceria com o mesmo, da ocasião de sua vinda para o evento, e, claro, da própria questão do aborto, com um recado às mulheres. Ela que, depois da Igreja Perseguida, é defensora aguerrida da causa da mulher e da vida. E a propósito, sobre o tema, ela é clara e irredutível: “Não somos dos que abortam. Somos dos que adotam. O aborto é uma violência terrível contra a mulher e contra a criança”. Sobre quem decide por essa terrível prática, ela diz: “Não temos como convencer uma mulher a não abortar com uma lei somente. É preciso o poder do Espírito Santo, o único que convence, o único que se move e o único que nos move a ter compaixão”. Segue, então, a entrevista nesse clima e tom de compaixão, a favor da vida:

Lagoinha.com (LC): Como se sente por ter participado mais uma vez de um evento como esse do AMGI de porte e peso de valorização da vida?
Fernanda Brum (FB): Fico muito feliz de enxergar por esse prisma. E o privilégio de estar aqui é porque eu enxerguei isso. Tem gente que não enxergou ainda. E é pelo Espírito que a gente enxerga certas coisas. Estou muito feliz de estar incluída, de ser útil. Tem mérito nenhum nisso. O mérito, na verdade, é do AMGI, de estar na frente, cuidando, lá na ponta, de cara com as mulheres. Estou aqui só para abanar uma fogueira do Espírito. Eu quero que pegue fogo no Brasil todo.

LC: Essa iniciativa sua de participação e parceria com o AMGI se deu também por conta de sua própria experiência e seu testemunho em relação ao aborto?
FB: Principalmente. Eu passei a odiar o aborto depois que perdi quatro crianças. Eu acho que uma mulher só sabe o que é o aborto depois que aborta. Na verdade, nem precisa passar por isso, porque sabe que é ruim. Mas quem passou pelo drama, pela dor e pelo terror do aborto conhece-o bem a fundo. As minhas experiências me fizeram odiar o aborto com todas as minhas forças. Como odeio o aborto e amo as mulheres! Não quero que elas passem por isso. Seu eu pudesse evitar, eu evitaria que elas passassem por isso. De alguma maneira, essa é a minha contribuição do beija-flor que traz um pouquinho de água numa mata incendiada. A minha parte tem sido feita, e espero que cada um faça a sua própria parte.

LC: Em breves linhas, só para que as pessoas saibam, o que diria de sua experiência e seu testemunho e como lidou com tudo isso?
FB: Eu lidei muito mal com tudo isso. Tive quatro experiências com o aborto, sendo três curetagens. Na primeira, graças a Deus, não precisei de curetagem. Na primeira, me abstrai. Não entendi, não levei a sério. No segundo aborto é que caiu a minha ficha de que havia uma criança morta dentro de mim. Era sempre assim: gerava-se até três meses e depois parava de bater o coração. Já era então um feto de um primeiro trimestre. Era uma expectativa muito grande porque havia mudanças o corpo, você sentia vontade de comer mais, desejo, enjôo, aquelas coisas naturais, de repente, parava o coração do bebê. Eu descobria no exame de ultrasom. Os dois abortos depois que tive o Isaque foram mais difíceis porque eu já tinha tido uma criança mexendo dentro de mim. Eu já sabia o que era uma gravidez, a expectativa de ter outro filho era tão maravilhosa, a certeza de que estava curada, de que isso não iria se repetir, e de repente, a decepção de viver, de novo, a mesma coisa, depois da fé de ter sido curada e ter recebido o Isaque. Não tem explicação o que eu vivi. O último foi mais duro porque eu fiquei um tempo com ele morto algum tempo na minha barriga. Tive de andar algum tempo dentro de um shopping para ter dilatação e as pessoas me vendo e me perguntando: “Olha, como vai? Você está grávida?” E eu respondia: “Nãããooo!... Estou grávida, mas o bebê está morto”. E elas retrucavam: “O que está fazendo então aqui?” Foram situações bem dramáticas, difíceis e de muita dor física também. Porque o aborto dói. As contrações, a curetagem, o pós-operatório, o Endométrio todo mexido, e depois de uma nova gravidez o bebê colar numa parede que não foi mexida é um milagre. Foram então experiências terríveis que não queria que ninguém vivesse, nem espontaneamente, nem propositadamente. Foram seis gestações ao todo, sendo quatro abortos espontâneos e duas de fetos vivos, porque meus filhos, Isaque e Laura, estão vivos hoje. Foram dois antes do Isaque e dois depois dele, até chegar a Laura.

LC: Uma palavra para mulheres que tiveram uma história semelhante a sua.
FB: Perseverem e procurem a medicina. Mas em primeiro lugar, procurem o Senhor. Deus pode usar a medicina para nos abençoar, mas no meu caso, a única coisa que lancei mão da medicina foram de óvulos de hormônios que o medico pediu que eu utilizasse para aumentar a capacidade de implantação do embrião. Mas não tive nenhum tipo de ajuda como fertilização in vitro. Até procurei, mas quando o fiz, já estava grávida. Não sou contra. Acho até que as pessoas devem procurar a ciência. Mas em primeiro lugar, ao Senhor, porque é Ele quem sopra a vida. E não tem ciência que dê jeito se Deus não soprar a vida. Perseverem e sigam em frente.

LC: Para mulheres que tiveram ou não uma experiência com o evangelho, mas tem uma percepção pelo próprio dom da vida e passam ou passaram por uma situação de aborto quando desejavam ter um filho, Deus nessa hora parece ser uma ironia. E você passou por isso. O que diria para elas que nessa hora acreditam que Ele está tão longe?
FB: Eu tinha um pavor de não amar a Deus. Quando estava passando por essas situações, alem do drama que vivia, o tempo todo me perguntava: “Será que eu amo a Deus anda?” Era meu desespero, mas sempre descobria que O amava e ficava em paz. Eu não estava nem falando com Deus. Estava de mal dele de certa forma, ou magoada naquele tempo. Mas eu sempre me perguntava se O amava. Meu maior medo era deixar de amá-Lo. E isso eu não consegui porque Ele não me deixou de amar. Mas as pessoas devem falar com Deus com muita certeza, muita clareza. As pessoas não podem ignorar suas dores, e num momento desses elas devem conversar com Deus no seu quarto, em secreto, tudo aquilo que pensam. Foi assim que fui curada, falando tudo que sentia para Deus. Porque os que choram, serão consolados. Não podemos ignorar o luto. Ele tem um tempo para se organizar, fazer morada e depois ir embora. Se você não encara o luto, você fica com ele para sempre dentro de você.

LC: Para mulheres que não tiveram um aborto espontâneo, mas optaram por ele de fato, já o praticaram, e hoje convivem com a tormenta, a dor, o peso e a condenação própria e até dos outros, o que diria?
FB: Procurem um líder evangélico, um pastor, uma pastora, uma mulher principalmente, e que tenham esse perdão liberado da boca deles. Isso faz toda a diferença. Eu atendo mulheres assim e quando ouço a história delas, quando elas choram, se arrependem, e a gente ora junto, eu as libero. Uma das minhas "ovelhas" (é assim que a gente chama quem está sendo pastoreado) agora está grávida e que passou por uma situação bem assim. E quando não esperava, engravidou, logo depois que a gente orou acerca disso. Nenhuma condenação há para aqueles que estão em Cristo Jesus. O sangue de Jesus não é suco. É de verdade. E ele nos perdoa de todo o pecado.

LC: Uma palavra para quem vive uma experiência de uma gravidez inesperada ou indesejada e cogita a possibilidade do aborto.
FB: Procure o AMGI correndo. Lá tem socorro, amigas, gente para ajudar em tudo. Desde que você realmente queira ser ajudada. Sempre digo que a mulher tem direito sobre seu corpo até receber o homem sobre ela. Depois disso, ela perdeu o direito sobre seu corpo, e principalmente sobre o corpo alheio. Há uma lei hoje do nacituro que protege o embrião. O governo, a Câmara, os deputados, na verdade Brasília, libera um advogado em favor do feto. Então, se souber de alguém que quer abortar, por favor, chame um advogado, porque a lei paga, para ajudar e defender os direitos daquele bebê na barriga da mãe. É um negócio tão sério isso. Procure o AMGI. Lá tem como a gente ajudar. E Deus está em tudo isso. Às vezes Ele coloca uma porta aberta como essa para uma mulher que nem queria ter um filho e cura ela dessas mágoas de ser mãe. Todo mundo que procura o aborto tem uma mágoa de ser mãe e um peso a respeito disso. Tenho certeza que o Espírito Santo pode ajudar. Emocionalmente, intelectualmente, até por meio de psicólogos não evangélicos que conhecemos. Muitos trabalham lindamente na recuperação de uma mãe dessas que está numa gravidez indesejada, para aceitar o bebê e para entender o que está sentindo naquele momento. É um caminho e todos nós temos que ajudar.

LC: Uma palavra de incentivo e apoio ao trabalho do AMGI e a toda sua equipe.
FB: Não desistam, porque o trabalho de vocês não é em vão. No céu vamos descobrir quantos homens e quantas mulheres de Deus ficaram sobre a Terra e cumpriram com o seu propósito para esse tempo por causa do AMGI. Façam isso de coração inteiro e que Deus renove as forças de cada um, voluntários e funcionários, e que vocês sejam felizes e realizados no ministério que foi sugerido pelo Espírito Santo a todos vocês, a todos nós.

LC: Uma palavra para mulheres que sonham um dia ser mãe, mas temem por isso ou por causa de histórias como essas.
FB: As pessoas têm o direito de não ter filhos. Não sou radical a ponto de achar que quem não quer ter filhos tem problema. As pessoas têm o direito de ter filhos ou não. Porém, aquelas que não querem por medo, precisam repensar porque o medo paralisa tudo. Vai paralisar de ser mãe, mas também vai paralisar de ser esposa, profissional, em várias áreas. O problema é o medo. Então, não deixe de ter um bebê por causa de medo. Vença o medo e seja feliz no teu sonho. Se você não vai ter um bebê, então entreguem-se às coisas de Deus. Trabalhe mais na obra de Deus, dedique-se mais na igreja.

LC: Dá para dizer, por tudo que faz hoje a favor da vida, que você fez da sua luta a sua lida?
FB: Eu acho que fiz das minhas maiores tragédias o meu maior ministério. Acho que é por aí.

LC: Uma palavra para o marido, Emerson, e aos filhos Isaque e à Laura.
FB: Ahhhhh!...Eles são os meu amores, a trilha sonora do filme da minha fida. (Risos). Eu amo demais esse povo que Deus me Deus. Eu vivo para o Senhor e para eles.

Lagoinha.com: Uma palavra final de agradecimento a tudo que viu e ouviu em relação ao evento, ao AMGI, e à sua vida e seu ministério.
Fernanda Brum: Minha vida é agradecer (risos) porque sou muito feliz naquilo que eu faço. Sou muito grata a Deus porque Ele me escolheu para fazer algo maravilhoso, que é levar a Palavra dele. Em todo o tempo a minha vida é de ação de graças. E agradeço a Deus pelos amigos que ganhei, pelas pessoas que aqui estão comigo e que de uma maneira tão intensa, têm vivido o mesmo sonho, que é o de levar o evangelho a toda criatura, seja ela grávida ou não, uma abortante ou não, criança, velhos, empresários, ricos, pobres, seja quem for. Estamos aqui nesse tempo vivendo o derramar do Espírito Santo, porque todas essas pessoas estão na mesma visão.

::Marcelo Ferreira
Redação Lagoinha / @Lagoinha_com
marcelo.ferreira@lagoinha.com

Para mais informações sobre o AMGI, acesse: www.amgi.org.br

Para socorro e auxilio em caso de gravidez indesejada/inesperada, ligue para o AMGI: (31) 2551-8525 ou 2552-2799

Para mais informações sobre Fernanda Brum, acesse: www.fernandabrum.com.br

Fotos: Sérgio Menezes

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Aletra de oração

Mensagem escrita pela Ana Paula Valadão.
http://blogdaana.wordpress.com/2010/11/07/alerta-de-oracao/

Olá queridos,

Estou no Brasil! Como é bom estar aqui, na casa dos meus pais, e também ministrando na Lagoinha, minha “casa” também!

Tem sido maravilhoso o Desperta Igreja, Congresso Missionário em que nossos corações têm sido acordados pelo clamor do mundo, o clamor do coração do próprio Deus para que nós, Seus filhos, possamos levar as boas novas do Evangelho aos que ainda não O conhecem!

Compartilho com vocês um motivo de oração pelos cristãos em vários países, que não têm a mesma liberdade que nós temos. Há alguns dias muitos foram mortos no Iraque e há um alerta para que estejamos orando pelos que correm perigo em todo o mundo árabe. Confira abaixo uma pequena carta, que nos conclama a estarmos diante de Deus em favor de nossos irmãos perseguidos:

“Boa tarde a todos,

Como a maioria de vocês já leu, terroristas invadiram uma Igreja Católica na reunião no último domingo e levou cerca de 100 pessoas como reféns. Quando as forças de segurança do Iraque invadiram a Igreja algumas horas depois, cerca de 60 pessoas foram
mortas, além de todos os seis paroquianos da Igreja Católica.

Vários grupos muçulmanos terroristas afirmaram que agora os cristãos no Iraque e no resto do mundo árabe serão os seus alvos de ataques.

Eu dei uma olhada na cobertura da imprensa sobre esta tragédia e os relatórios sobre as ameaças da Al-Qaeda e grupos terroristas afiliados e, por alguma razão inexplicável, não está sendo relatado com força e nem tem tido uma cobertura como a que eu esperava. Algumas das referências de ambas as autoridades iraquianas e americanas, não têm relevância, e parecem estar quase desprezando que houve este ataque.

Este é um momento de apoiar os nossos irmãos e irmãs em Cristo que vivem em nações árabes. A breve mensagem abaixo é de um crente que sobreviveu ao ataque no domingo.

Vou pedir Tamara Neely para descobrir alguma coisa que ela possa escrever e mais informativos que possam ser usados para levantar oração.

Lynn Green
Pres. Internacional de JOCUM.”

“Querido irmão Maged,

Saudações em Cristo.

Eu só tenho notícias de que os terroristas declararam ameaça a todas as organizações missionárias, igrejas, líderes cristãos em Bagdá. Há cerca de 30 carros-bomba que entraram em Bagdá e esperaram a hora de explodir, de modo que os próximos dias serão muito difíceis por aqui.

Por favor, precisamos urgente de oração.

Nós confiamos em Deus, mas ao mesmo tempo, não sei se esse foi um aviso de Deus para deixar Bagdá. Por isso quero sua ajuda em oração para saber a vontade de Deus, porque os terroristas querem que todos os cristãos abandonem o Iraque.

Bênçãos,

Bashar Mutammara”

sábado, 6 de novembro de 2010

O que se é e o que se tem

Mensagem da Tia Helena....


Quando assistimos a TV, ouvimos o rádio, lemos os jornais, folheamos, descomprometidos, uma revista ou nos deparamos com outdoors espalhados pela cidade, acabamos por acreditar que precisamos de algo. Uma roupa elegante, um sapato especial para os dias de chuva, uma geladeira maior, uma TV de plasma, um DVD de última geração. Na verdade, a mídia nos convence que temos necessidades que na realidade não existem. Eu não preciso de uma casa maior nem de um carro fantástico para ser feliz.

Conheço pessoas extremamente frustradas porque se preocupam todo o tempo em “ter”. Tornaram-se tão obcecadas por aquilo que os outros têm que não sabem mais expressar gratidão por aquilo que Deus concedeu a elas. O que elas têm nunca é suficiente.

Nos nossos dias as pessoas são julgadas por suas roupas, seus diplomas, seus bens, sua posição. Investimos nosso tempo, nossos esforços e talentos em adquirir. Queremos “vencer na vida”, o que normalmente, aos olhos humanos, significa estabilidade financeira, títulos, status social. Não que seja errado querer adquirir tudo isso, o errado é a inversão de valores. As coisas passaram a ter mais valor que as pessoas. Ninguém se preocupa com o que as pessoas são, mas muitos são seduzidos pelo que as pessoas têm.

Recentemente, saía de um casamento com um grupo de pessoas quando fomos abordados por um mendigo. Sujo e maltrapilho, ele queria algo para comer. Que surpresa triste eu tive quando percebi que ninguém do grupo sequer olhava para o homem enquanto ele falava. Eu parei, olhei para aqueles olhos negros ofuscados pela grande barba e cabelos desgrenhados e pensei: um dia, apesar da minha ignorância e miséria espiritual, o Senhor olhou em meus olhos e ouviu o meu clamor. Que sou eu para dar as costas a alguém? Em minha bolsa não havia nem moedas que pudessem comprar um pãozinho para aquele homem, mas eu podia parar e ouvi-lo.

Olhamos boquiabertos para um lindo carro, tecemos comentários sobre a bela casa de alguém, nos encantamos com a tecnologia avançada dos nossos dias, prestamos tanta atenção às coisas, mas ignoramos as pessoas. Aquele moço que nos abordou, não era um boneco, ele era uma pessoa com uma vida, uma história, com sonhos, medos e frustrações - uma pessoa como eu e você.

A inversão de valores chegou às raias da loucura. Mães espancam filhos porque o tapete foi manchado ou as paredes rabiscadas. Casamentos são desfeitos porque a esposa passou a ganhar mais dinheiro que o marido. O poder de comprar, de adquirir, de realizar subiu à cabeça e muitos se perdem em meio à insanidade disfarçada de prosperidade. Parece que nos esquecemos que tudo que adquirimos no plano material é passageiro, é falível.

O Senhor Jesus não tinha onde reclinar a cabeça; Ele abriu mão de Seu poder, Sua majestade, Seu conforto e Sua glória. “Antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até a morte e morte de cruz.” Filipenses 2:7-8

Jesus é o maior exemplo de quem considerou o “ser” e não o “ter”. Ele amou mais os homens que a Sua glória, e nós recebemos o Seu sacrifício, purificamo-nos em Seu sangue e miseravelmente continuamos levando a nossa vidinha medíocre, preocupados em ter e em fazer, esquecendo-nos que o plano de redenção continua através das nossas vidas, quando somos instrumentos de amor, solidariedade e respeito. Somos desafiados a ser os braços do Senhor aqui na terra, resgatando o que está perdido, consolando o que está abatido, abraçando o que foi rejeitado. Ter o que se deseja é muito bom, mas ser o que o Senhor quer que sejamos, é a excelência.

Helena Tannure

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

No silêncio

No silêncio
Como ouvir a Deus na agitação do dia a dia? É preciso se aquietar. Deus fala no silêncio da alma!

Disse Deus a Elias: “[...] Sai e põe-te neste monte perante o SENHOR. Eis que passava o SENHOR; e um grande e forte vento fendia os montes e despedaçava as penhas diante do SENHOR, porém o SENHOR não estava no vento; depois do vento, um terremoto, mas o SENHOR não estava no terremoto; depois do terremoto, um fogo, mas o SENHOR não estava no fogo; e, depois do fogo, um cicio tranquilo e suave.” (1Rs 19.11-12.)
Pouco tempo depois que me converti genuinamente ao Senhor Jesus vi a clara necessidade de conseguir ouvir a Deus, ao Espírito Santo e a Cristo por meio de minhas próprias experiências, ou seja, buscar a Deus na minha intimidade. Digo isso, pois estava acostumada a ouvir falar de Deus por meio das experiências dos outros. Era sempre as outras pessoas que tinham a revelação, a visão, o conhecimento da Palavra. Numa busca, que confesso, chegava até a doer por dentro, encontrei a resposta. Deus está no silêncio. Daí, parti para outro desafio. Como escutar a Deus no silêncio?

Como ouvir a Deus na agitação do dia a dia? Comecei a buscá-lo pelas madrugadas. Sentava no sofá, lia a bíblia, cantava baixinho e às vezes nem fazia nada. Achava que ficando em silêncio Deus falaria comigo. Puro engano. Certo dia tentei ficar em silêncio total e tudo que ouvi foi uma sirene de carro de polícia, cachorros latindo e alguns grilinhos. Foi então que o Senhor me despertou para algo: Deus fala no silêncio da alma. Como ouvir a voz de Deus se os pensamentos estão a mil por hora? Enfim, descobri que a alma precisa se aquietar, que é preciso lançar toda a ansiedade para Deus e assim estar com o coração e mente livres para discernir a voz do Espírito.

“[...] fiz calar e sossegar a minha alma; como a criança desmamada se aquieta nos braços de sua mãe, como essa criança é a minha alma para comigo.” (Sl 131.2.)
O Senhor está sempre a postos para ouvir e falar com cada um de nós. Busque ao Senhor com toda a sua força, todo o seu entendimento e de todo o seu coração, NO SILÊNCIO. Leia 1 Reis 19!


lagoinha.com

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Servindo com o que temos!


Mensagem da Helena...



Q
uando eu era criança, vi, muitas vezes, minha mãe chegar em casa depois de um dia exaustivo de trabalho, tirar os sapatos e dizer “Aaaah! Aqui é o melhor lugar do mundo!”. Eu, com meu olhar atento, observava em volta e via uma casa muito simples, sem tapetes ou cortinas, precisando de uma pintura e pensava: “Não, aqui não é o melhor lugar do mundo!”

Quando cresci um pouco mais, foi a minha vez de chegar do trabalho, então percebi que havia sentido naquela frase de minha mãe. Não importa a simplicidade de onde vivemos, ali é o nosso castelo. Nosso banheiro, o cheiro das roupas de cama, nosso quarto e travesseiro, tudo parece ser mais gostoso, não por ser luxuoso, mas por ser nosso.

Alguns anos atrás uma querida amiga me ofereceu para passar férias em sua casa, uma vez que ela estaria ausente por um longo tempo e eu ficaria na cidade. Ela então, compadecida porque eu vivia na época em um pequeno apartamento já com meus quatro filhos, ofereceu sua confortável casa com piscina, abasteceu a dispensa com guloseimas e deixou sua funcionária doméstica por nossa conta. Fez questão de que eu dormisse em sua cama. Algo tão íntimo, não é verdade?
Porém, o que mais me marcou não foi todo o conforto que usufrui juntamente com a minha família aqueles dias, mas em perceber o desprendimento dessa minha amiga. Entregou a sua casa, sem restrições.

Neste carnaval tive uma experiência semelhante. Fui ministrar em Uberaba/MG juntamente com meu esposo e um precioso casal cedeu-nos seu apartamento para hospedagem. Eles saíram de casa junto com seus dois filhos pequenos para que eu e o João ficássemos totalmente à vontade. Abasteceram a geladeira de frutas e outras delícias, deixaram um laptop à nossa disposição e até um dos carros da família nos foi disponibilizado se por acaso quiséssemos passear (como se desse tempo, hahaha!!!). E, mais uma vez, o Senhor me falou sobre dar, conceder, abrir mão, favorecer o outro.

Temos uma tendência de seguirmos o ritmo da música que o mundo toca tornando-nos egoístas. Como ter trinta pares de sapato e não se lembrar da esposa de um amigo desempregado? Como guardar caixas e caixas de brinquedos que nossos filhos já não gostam enquanto há tantas crianças sonhando com eles sem a menor possibilidade de comprá-los? Compramos mais cabides ao invés de doarmos as roupas que não usamos mais. Quantas vezes guardamos, só pra dizer que temos? Parece uma mania doentia de possuir, ostentar.

Estou aprendendo, por isso queria dividir com vocês. Acredito que o meu chamado seja esse: dividir minhas experiências, minhas descobertas e até os meus defeitos na esperança de que você não cometa os mesmos erros.

Quero aproveitar e agradecer as muitas palavras de encorajamento que tenho recebido. É uma delicia saber que, mesmo sendo tão pequena, o Senhor tem usado meus dons aqui no Clube700, neste blog, compartilhando pelo Brasil e no Diante do Trono para abençoar a sua vida de alguma maneira.

Ore por nós, pois, desejamos ardentemente cumprir a vontade de Deus, que é sempre melhor que a nossa.

Um grande abraço, até a próxima!
Helena

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Morra!

Ontem dia 02/11 foi dia de finados...

...Já pensou em morrer pra voce hoje????

Lucas 9:23

terça-feira, 2 de novembro de 2010

O Deserto


Um dos melhores dias que posso desfrutar é o domingo, pois de segunda a sexta trabalho e de segunda a sábado eu estudo. Domingo é um dia especial, onde podemos cultuar a Deus junto com nossos irmãos. Sinto um regozijo na alma quando abrimos nossas bocas e declaramos todos juntos a vitoria do nosso Deus. Nesse domingo cantamos uma musica que diz assim:

O povo em pleno deserto, a nuvem estava por perto, não tinha fome nem sede pois Deus estava com eles...
...não havia doentes, maná que vinha do céu matava a fome daquela gente...
...as pernas nunca inchavam as roupas nunca envelheciam, sapatos não terminavam pelo caminho que seguiam...
...Que Deus é Esse? Que está por perto! Que fez o seu projeto no deserto!
(Voz da verdade)


É interessante ver como a fidelidade de Deus é imensa. Mesmo depois de tantos anos perdidos e derrotados, amassando barro pra Faraó, o povo já estava sem esperança. Mas o interessante é que Deus nunca havia se esquecido deles! É evidente isso, nao havia se esqueci do deles!! Ei psiu! Deus nao se esqueceu de você!!!!!!!!!!!!!!!!
Mesmo quando estamos desmotivados e achamos que Deus não nos olha mais, Ele está por perto. Mesmo em meio ao nosso deserto Deus manda nuvens para nos proteger do sol, fogo para o frio, comida na fome e não importa quanto tempo dure esse deserto , suas pernas nunca vão inchar, tão pouco seus sapatos envelhecer! Você não terá fome, muito menos sede, pois o Deus de providencia está com você, guarda sua vida e mata a Faraó e seus cavaleiros só por sua causa.
O segredo é esperar no Senhor e se alegrar, pois o tempo no deserto é essencial para que cheguemos na terra preparada para nós.
Por mais difícil que seja, o tempo no deserto é melhor do que o comodismo do Egito, pois apesar de ser um lugar de humilhação e engano, é um lugar também de comodismo, pois tem comida de sobra que faraó nos oferece em troca de nossos trabalhos forçados e escravos.

Eu prefiro está no deserto e chegar na terra prometida, do que morrer no Egito!

O deserto é um lugar onde Deus se mostra poderoso, é onde vemos trovões e relâmpagos, fogo e água jorrar, pão caindo do Céu, “Israelzinho” vencer Batalhas... lugar de confiança!

Imprescindível em nossas vidas!! Passe pelo seu deserto Adorando!


Henrique Jals.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Polegares cortados

JUÍZES 1.1-8

Setenta reis, a quem haviam sido cortados os polegares das mãos e dos
pés, apanhavam migalhas debaixo da minha mesa; assim como eu ? z,
assim Deus me pagou. (Jz 1.7.)


Depois da morte de Josué, havia ainda muita terra para ser conquistada.
A tribo de Judá subiu primeiro à conquista dos cananeus que ainda restavam.
Encontraram a Adoni-Bezeque, o rei de Jerusalém. Tomaram-lhe as
cidades e o prenderam. Cortaram-lhe os polegares das mãos e dos pés: algo
tão cruel, que não fora aplicado a nenhum outro rei dominado. Foi então
que ouviram o seu próprio testemunho: Setenta reis, a quem haviam sido
cortados os polegares das mãos e dos pés, apanhavam migalhas debaixo da minha
mesa; assim como eu ? z, assim Deus me pagou.

No época do Antigo Testamento havia a lei do “olho por olho, dente por
dente”. Provérbios diz que quem abre uma cova nela cairá (26.27). E, na vida
de Adoni-Bezeque cumpriu-se literalmente esse provérbio. Tudo o que ele
plantara ironicamente em setenta homens nobres, agora colhia no próprio
corpo. A humilhação a que expusera setenta homens, era então a sua própria
realidade.

Jesus nos ensinou a amar sempre. A amar o amigo, o inimigo. A perdoar
e a fazer o bem a todos. Ele chegou a nos dar um “novo mandamento”: ...
que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei (Jo 15.12). O amor é
sempre vitorioso. E, já pensou na colheita do que semeia somente amor?
Ainda que eu fale dos anjos a língua do céu,
Pregue tão bem com palavras de puro mel,
Possa até mesmo meu corpo em sacrifício dar,
Ou ? que tão pobre por de tudo me despojar,
Mas, se tudo isso não for por amor
Todo o meu esforço não tem nenhum valor.

O Espírito de Deus derrama o divino amor no coração
De quem o busca, e esse amor é pura ação.

Pai, que o meu coração esteja sempre cheio do teu bondoso
amor, e que eu o possa repartir com todos ao meu redor.
Amém.




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